Começa a funcionar em Brasília comitê que une inteligência das polícias no combate ao crime
Começou a funcionar no dia 1º de julho, em Brasília, o Comitê Integrado de Inteligência Policial, que reúne a inteligência das policias dos estados do Centro-Oeste e Distrito Federal, além de Maranhão, Roraima e Tocantins. Outros quatro comitês planejam ações de segurança dentro do consórcio Brasil Central, todos com a palavra “integração”. É que ela resume o espírito do Consórcio, do qual fazem parte todos esses estados e o DF. Bahia, Minas Gerais, Pará e Piauí demonstraram interesse em participar e serão integrados ao Brasil Central.
O Comitê vai funcionar no prédio do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), anexo ao prédio da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social. Pelas regras do Consórcio, cada estado participante sediará o comitê durante um ano.
O objetivo de integrar a inteligência policial de vários estados é compartilhar informações para planejar operações nas divisas e, desta forma, combater a migração dos vários tipos de crimes. “Na verdade, não existem tantas quadrilhas assim. O que existe é a atuação delas em locais e momentos diferentes”, explica a Secretária de Estado da Segurança Pública e da Paz Social do DF, Márcia de Alencar, vice-presidente do Pacto pela Vida, como é chamado o programa de segurança do Consórcio Brasil Central (o presidente é o vice-governador e secretário de Segurança de Goiás, José Eliton). Na mira da união das polícias estão, principalmente, os tráficos de drogas, armas e pessoas e os crimes contra o patrimônio.
Os integrantes do Consórcio, que pretendem fazer sugestões ao Congresso Nacional para alterar leis que tratam da segurança pública, já se manifestaram a favor do bloqueio de celulares em presídios, medida que está sendo estudada pelo Ministério da Justiça.
Entorno
A região que reúne cidades do DF, Goiás e Minas mereceu a criação de um subcomitê dentro da área de segurança do Brasil Central. Isso dá esperança à população dessas cidades de que finalmente o Entorno tenha a atenção que merece dos governos envolvidos, com uma nova política de segurança. A partir da união da inteligência policial e do uso de vários instrumentos – como o próprio whatsapp –, as polícias atuarão em conjunto e em tempo real.
Fonte: Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social do DF
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